Ticket médio dos presentes gira em torno de R$138. Injeção na economia pode chegar a R$ 22 bilhões
A chegada do Natal representa a época dos presentes. Seja para presentear um ente querido, amigos ou colegas de trabalho, uma lembrancinha sempre é escolhida pelo consumidor. Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com a Offerwise Brasil e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP), indicou que 36,7 milhões de paulistas irão às compras de presentes de Natal neste ano.
O ticket médio gira em torno de R$138. Com isso, as compras devem injetar na economia paulista cerca de R$ 22 bilhões. A pesquisa mostrou ainda que o Pix deverá ser o meio de pagamento mais utilizado pelos consumidores, com 47% de escolha dos entrevistados. O cartão de crédito parcelado vem logo em seguida, com 44%. Dinheiro e cartão de débito seguem com 34% e 31%, respectivamente.
“O Natal é a principal data para o varejo, com maior demanda em todos os setores. As pessoas começam a se mobilizar para comprar ítens de decoração, produtos para a ceia e presentes. Serviços e varejo recebem naturalmente um aumento da demanda”, comenta Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.
Cerca de 76% dos entrevistados pretendem comprar presentes através de canais físicos, lojas de departamento obtiveram 42% da escolha dos consumidores, já os shoppings centers alcançaram 40% da decisão de compra. Já para compras online, a pesquisa indica que 20,3 milhões de paulistas deverão optar pelo meio de compra.
Desse total, 78% devem utilizar aplicativos, 70% utilizaram aplicativos e 19% devem comprar via Instagram. Entre os que pretendem fazer as compras em sites ou aplicativos internacionais, as lojas mais escolhidas serão Shopee (81%), Shein (60%) e Amazon (55%).
Os produtos mais comprados neste Natal serão: roupas (60%), perfumes/cosméticos (37%), calçados (36%), brinquedos (33%) e acessórios (21%). No quesito quem receberá mais presentes, os principais presenteados serão os filhos (60%), a mãe (48%), o cônjuge (44%) e o irmão(a) (28%).
“Além do aumento do consumo no período, outro possível fator de influência no crescimento das compras de Natal é a redução na taxa Selic; mesmo que pequena, há um ligeiro avanço na concessão de crédito ao consumidor”, finaliza Stainoff.