Arábia Saudita, Palestina, Jordânia e Malásia anunciaram suspensão foi anunciada após detecção de caso atípico de vaca louca no Norte do Brasil
O Itamaraty informou que Arábia Saudita, Palestina, Jordânia e Malásia reabriram seus mercados e liberaram a compra da carne bovina brasileira. Os países decidiram pelo embargo do produto após detecção de caso isolado da doença da vaca louca no Pará.
A suspensão de exportação da carne brasileira também havia atingido a China, maior parceira comercial do Brasil. O embargo, no entanto, caiu nesta semana, conforme informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, à TV Globo. A decisão passou a valer para animais abatidos a partir da sexta-feira (24).
A retomada das compras pelos chineses foi informada dias antes da previsão de embarque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a China, onde deve se encontrar com Xi Jinping para discutir, entre outros temas, avanços na pauta comercial entre os países.
Lula, que foi diagnosticado com pneumonia viral leve, deve viajar para o gigante asiático neste domingo (26).
Semanas de suspensão
No total, cinco países – incluindo a China – tiveram os mercados momentaneamente fechados, mas já reabertos. De acordo com o Itamaraty, outros seis continuam com suspensões totais ou parciais sobre a compra da carne bovina brasileira: Bahrein, Cazaquistão, Catar, Irã, Rússia e Tailândia.
As suspensões começaram no início de março, após a identificação do caso de vaca louca no Pará no fim de fevereiro.
Laboratórios internacionais, naquele momento, já tinham identificado que o caso de vaca louca era atípico e resultado do envelhecimento natural do animal. Significa que não havia risco de contaminação do rebanho.