O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (8) que a aprovação da reforma da Previdência na Câmara coloca o Brasil na rota do crescimento econômico. Ele ressaltou que o avanço da medida é essencial para atacar as regalias no serviço público.
“Aceitou-se que o Estado tem que estar em toda parte e isso criou uma fábrica de privilégios, com servidores com salários bem acima do mercado”, afirmou.
Guedes elogiou a condução do processo pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “O Congresso tem sido extraordinário”, disse. Ele defendeu ainda o modelo de capitalização para financiar um novo regime previdenciário e mostrou otimismo com a possibilidade de o Senado apresentar uma proposta paralela para reincluir os estados na reforma. Sobre a reforma tributária, o ministro disse que o governo vai trabalhar na direção de simplificar o sistema e reduzir a alíquota.
Paulo Guedes afirmou que a visão mais liberal do novo governo coloca o país em um novo eixo, de abertura econômica, e que isso só foi possível com a reestruturação administrativa.
“Não pode ter vários ministérios tratando sobre um mesmo tema e um sabotando o outro”, disse. “A redução de ministérios é simbólica, mas a mudança facilitou a compreensão de que a equipe caminha em um mesmo sentido”, acrescentou.
O ministro comemorou o avanço do acordo entre o Mercosul e a União Europeia e também a melhora na relação entre Brasil e Estados Unidos. Ele brincou com o alinhamento entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente americano, Donald Trump.
“São dois homens decididos que se entendem apesar da barreira da língua. Um não precisa ouvir o outro”, disse.