Indicador coincidente volta a cair após leve alta em fevereiro, enquanto o antecedente avança pelo segundo mês consecutivo
O Barômetro Econômico Global Coincidente recua 1,3 ponto em março, para 94 pontos, nível próximo ao de janeiro passado. O Barômetro Antecedente, por sua vez, sobe 1,1 ponto, alcançando 103,6 pontos. A queda do Barômetro Coincidente é influenciada pelos indicadores da Ásia, Pacífico & África e do Hemisfério Ocidental. Já a alta do Barômetro Antecedente é influenciada pela região da Ásia, Pacífico & África, seguida pela Europa. Os indicadores do Hemisfério Ocidental recuam no mês em ambos os horizontes de tempo, informou nesta terça-feira (11) a Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE).
A queda de 1,3 ponto do Barômetro Coincidente em março resulta da contribuição negativa de 0,8 ponto do Hemisfério Ocidental, de 0,7 ponto da Ásia, Pacífico & África e, no sentido oposto, de uma contribuição positiva de 0,2 ponto da Europa. Esta última região mantém tendência de alta pelo terceiro mês consecutivo, registrando 98,6 pontos, o maior nível desde os 99,0 pontos de maio de 2022. O Indicador da Europa também passa ser o maior entre as regiões.
Entre os indicadores setoriais coincidentes, apenas o da Indústria registra uma leve alta, enquanto Construção, Comércio, Serviços e o Indicador da Economia (agregação de indicadores empresariais e do consumidor) recuam no mês.
O Barômetro Global Antecedente antecipa os ciclos das taxas de crescimento mundial entre três e seis meses. Em março, a Ásia, Pacífico & África contribui com 0,8 ponto e a Europa com 0,4 ponto para o resultado. No sentido contrário, o Hemisfério Ocidental contribui com -0,1 ponto. Todos os indicadores regionais se encontram acima dos 100 pontos, sugerindo otimismo moderado em relação ao crescimento econômico mundial nos próximos meses.
Entre os indicadores setoriais antecedentes, a alta no resultado agregado foi motivada pelos indicadores da Economia e Indústria. Comércio ficou relativamente estável, enquanto Construção e Serviços recuam. Ainda assim, todos os indicadores setoriais antecedentes situam-se acima do nível dos 100 pontos, sinalizando otimismo disseminado entre os setores para os próximos meses.
(FGV)