Com a intensificação da demanda sazonal, indústria de papelão ondulado se mantém aquecida e preparada para dar suporte ao varejo
A perspectiva de aumento nas vendas de produtos na Black Friday impulsionou a produção de embalagens de papelão no Brasil. Pesquisa do Mercado Livre e Mercado Pago revela que aproximadamente 85% dos consumidores já estão se planejando para as compras, representando um aumento de 5 pontos percentuais em relação a 2023.
Para atender a demanda, a Mazurky, indústria de embalagem de papelão ondulado de Mauá (SP) ampliou o quadro de colaboradores. Atualmente, a empresa está com 16 vagas de trabalho em aberto. No último trimestre, 42 novos funcionários foram contratados.
“O setor de embalagens de papelão é tido como termômetro da economia e a proximidade de datas importantes no calendário, como a Black Friday, por exemplo, intensifica ainda mais a atividade. Nessa época, costumamos ter um aumento de 15% na produção, além do que já estávamos crescendo”, afirmou o CEO da empresa, Eduardo Mazurkyewistz. “Com a intensificação da demanda sazonal, a indústria de papelão ondulado se mantém aquecida e preparada para dar suporte ao mercado varejista”, acrescenta.
Terminada a Black Friday, a temporada de compras continua, com a aproximação do Natal e Ano Novo. “A Mazurky prevê fechar 2024 com um aumento de 23% e seguir o ritmo crescente, colhendo os frutos dos nossos investimentos em maquinários feitos durante todo o ano, para otimizar a produção”, revelou Mazurkyewistz. A Black Friday, neste ano, acontece em 29 de novembro.
Segundo levantamento realizado nos caixas eletrônicos do Banco24Horas, entre os dias 19 de agosto e 6 de setembro de 2024, a maioria dos consumidores brasileiros pretende gastar de R$ 201 a R$ 500 na Black Friday . A pesquisa contou com a participação de 126 mil brasileiros. De acordo com a análise, 17% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 50. A intenção de fazer compras de R$ 51 a R$ 100 foi citada por 9,8%; de R$ 101 a R$ 200, por 9,4%; de R$ 201 a R$ 500, por 23,6%; de R$ 501 a R$ 1.000, por 18,5%; e acima de R$ 1.000, por 21%.
