Mesmo com reservas relativamente pouco exploradas, a participação do Brasil nas vendas internacionais de cobre ganha força. A demanda no primeiro quadrimestre do ano cresceu, em relação ao mesmo período do ano passado, 47,6% em volume, atingindo 35 mil toneladas, e 107,3% em faturamento, com US$ 297 milhões, informa a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Os principais clientes são Estados Unidos (24%), China e Argentina (ambas com 21%). O produto é essencial à construção civil, indústria náutica e telecomunicações.
O valor do cobre sofreu uma elevação de 40,4% em relação ao final de abril de 2020, atingindo US$ 8.480 por tonelada métrica. A lucratividade dos produtores também foi beneficiada pelo dólar em relação ao real. De acordo com a Secex, desde 2010 o melhor momento ocorreu em 2013, quando o Brasil exportou 127 mil toneladas de minério por US$ 958 milhões. Em 2020, foram 81,4 mil toneladas por US$ 857 milhões.
As principais jazidas brasileiras ficam no Pará e em Goiás. Com 1 bilhão de toneladas estimadas, o maior depósito (imagem) é o de Salobo (PA), explorado pela Vale.