Após o presidente americano, Donald Trump, anunciar a sobretaxa de 25% do aço e 10% do alumínio importados, autoridades e empresas nacionais começaram a buscar ajuda. Siderúrgicas brasileiras contrataram um escritório de lobby em Washington para convencer congressistas e autoridades a isentar o Brasil dos impostos, usando, como argumento, o fato de os dois países serem parceiros. O governo Temer citou até a compra da Embraer (brasileira) pela Boeing (americana) na campanha contra as taxas. O presidente do Instituto do Aço, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que os EUA tiveram superávit com o Brasil no comércio siderúrgico, e que 80% do aço nacional são insumos para siderúrgicas americanas. Marcos Jorge, ministro da Indústria e do Comércio brasileiro, já apresentou proposta de defesa ao secretário americano Wilbur Ross.