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Brasil é o 3º na instalação de parques eólicos

Com a adição de 4,8 gigawatts (GW) de nova capacidade, o país ficou atrás apenas da China e Estados Unidos

Pelo segundo ano consecutivo o Brasil se manteve como o terceiro país que mais instalou parques eólicos no mundo em 2023, segundo o Global Wind Report 2024, divulgado nesta terça-feira (16) pelo Global Wind Energy Council (Gwec). Com a adição de 4,8 gigawatts (GW) de nova capacidade, o país ficou atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

O relatório destaca que 2023 foi um ano excepcional para a energia eólica global, com a instalação recorde de 117 GW em novas usinas. O Brasil, apesar de se manter na sexta posição no ranking geral, recebeu destaque por sinalizar um crescimento impulsionado pela mudança de governo, compromissos com a reindustrialização e a política de transição energética.

“O ano de 2023 foi crucial para a indústria de energias renováveis no Brasil, caracterizado pela retomada das atividades pós-pandemia, um novo governo nacional e aceleração do planejamento de energia eólica offshore”, ressalta o relatório.

Desafios

O Brasil também apresentou desafios significativos, avalia o documento, incluindo um grande apagão em agosto e dificuldades na restauração do fornecimento de energia em São Paulo. “Estes eventos destacaram a necessidade urgente de o Brasil melhorar aspectos do seu sistema elétrico, como confiabilidade e flexibilidade”, segundo o Gwec.

Para a entidade, apesar de um ambiente político e macroeconômico turbulento, a indústria eólica no mundo está entrando em uma nova era de crescimento, impulsionada por uma maior ambição política, manifestada na adoção da meta histórica definida na COP28 em triplicar as energias renováveis até 2030.


Previsão de crescimento

O Gwec revisou para cima a previsão de crescimento para o período de 2024 a 2030, elevando em 10% a estimativa anterior de 1.210 GW. Esse aumento se deve à implementação de políticas industriais nacionais em grandes economias, ao impulso na energia eólica offshore e ao potencial promissor em mercados emergentes e em desenvolvimento.

Para cumprir as metas da COP28 e limitar o aumento da temperatura global a 1,5 grau Celsius, o relatório indica que a indústria eólica precisa praticamente triplicar seu ritmo de crescimento anual, passando de 117 GW em 2023 para pelo menos 320 GW até 2030.

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