Pesquisa do Sebrae e Anegepe indica potencial promissor para o futuro do país, que já se destaca entre as 10 nações com mais empresas registradas.
O Brasil se consolida como um terreno fértil para o empreendedorismo, com um contingente de 42 milhões de empreendedores, segundo estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). O cenário pode mais que dobrar nos próximos 3 anos devido ao número de pessoas que pretendem iniciar um novo negócio neste período, mostrou a pesquisa.
O país se encontra entre as 10 nações com o maior número de empresas cadastradas. No entanto, quando se considera a proporção à população, o Brasil assume a 8ª posição no ranking de países com mais empreendedores. O pódio é liderado por Equador, Guatemala e Arábia Saudita.
Destaques do estudo
- Empreendedorismo em alta: 77% dos empreendedores brasileiros são motivados pelo desejo de “fazer a diferença no mundo”, demonstrando uma mudança significativa em relação a 2022, quando a principal motivação era a escassez de empregos.
- Potencial em expansão: O Brasil se posiciona como o segundo país com o maior número de potenciais empreendedores (42 milhões), ficando atrás apenas da Índia (106 milhões).
- Perfil do empreendedor brasileiro: Homens (59,8%), até 44 anos (75%), com ensino fundamental e médio completos (69%) e renda de até 6 salários mínimos (80%).
- Mulheres empreendedoras: Apesar do cenário promissor, as mulheres ainda representam minoria no grupo de empreendedores, correspondendo a 40,2% do total.
Otimismo para o futuro
O presidente do Sebrae, Décio Lima, expressa otimismo com o crescimento do empreendedorismo no Brasil e ressalta os benefícios que essa expansão trará para a economia do país: “É uma nova realidade importante para o Brasil. Os empreendedores que abrem um negócio a partir de um propósito são mais qualificados e têm uma atividade mais longeva”, afirma Lima.