Apesar da tendência de queda nos últimos tempos, o Brasil ainda acumula a quarta maior taxa de desemprego entre as 44 maiores economias do mundo e a pior posição entre os países que integram o G20 – que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia. O resultado foi obtido a partir de um cruzamento de dados feito pela agência de classificação de risco Austin Rating de acordo com dados oficiais referentes ao terceiro trimestre de 2021.
O desemprego no Brasil também é mais que o dobro da taxa média global. Entre os 44 países pesquisados, apenas Costa Rica, Espanha e Grécia registraram em agosto taxas maiores de desemprego. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em agosto a taxa caiu para 13,2%, atingindo 13,7 milhões de trabalhadores. Antes da pandemia de covid-19, o índice estava abaixo de 12%, subindo para 14,7% em março de 2021. Dos países do G20, África do Sul, Arábia Saudita e Argentina ainda não divulgaram seus dados oficiais.
Entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de desemprego caiu para 5,8% em setembro, 0,5 ponto percentual acima do patamar pré-pandemia (5,3%). Na zona do euro, a taxa ficou em 7,4% em setembro, retornado ao patamar pré-pandemia. Nos EUA, o desemprego recuou para 4,8%, ante 5,2% em agosto.