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Câmara rejeita imposto sobre grandes fortunas

Projeto de reforma tributária agora segue para o Senado

 A proposta de incluir um imposto sobre grandes fortunas na reforma tributária, apresentada pelo PSOL, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (30). Com 262 votos contra e 136 a favor, a medida obteve apoio apenas de parlamentares da esquerda, encerrando as discussões na Casa sobre o tema.

A emenda do deputado Ivan Valente (Psol-SP) propunha alíquotas progressivas de tributação para patrimônios elevados: 0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, 1% para patrimônios entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões, e 1,5% para valores acima dos R$ 80 milhões. O objetivo era que a taxação incidisse sobre bens e direitos no Brasil e no exterior, com recolhimento previsto para cada mês de janeiro.

A medida enfrentou forte oposição de partidos de centro e direita, que criticaram a ideia de um imposto adicional, argumentando que poderia prejudicar a economia. Parlamentares de esquerda, por outro lado, defenderam o tributo como um avanço na justiça tributária.

Reforma segue para o Senado

Com a rejeição da emenda, a análise da reforma tributária foi finalizada na Câmara. Sete propostas de alteração foram discutidas ao longo do processo, e a aprovação do texto principal aconteceu de forma simbólica. Agora, o projeto seguirá para o Senado, onde será submetido a novas discussões e ajustes.

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