O Indicador Antecedente de Emprego da Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou queda de 5,8 pontos em março, de 99,3 para 93,5 pontos. Esse é o pior resultado desde outubro do ano passado, quando o indicador chegou a 90,8 pontos. “O resultado negativo em março reforça a leitura feita no mês anterior, de que os empresários estavam se tornando mais cautelosos após um período de aumento do otimismo. O ajuste expressivo das expectativas, devolvendo cerca de ¾ da melhora observada ao final de 2018, sugere que o ritmo esperado de contratações continuará lento e gradual”, analisa Rodolpho Tobler, economista da FGV. O aumento do pessimismo também se refletiu no Indicador Coincidente de Desemprego, que subiu 2 pontos em março, para 94,1, retornando ao nível de janeiro.