A Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) divulgou nesta terça-feira (1) que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 1,5 ponto em novembro, para 95,6 pontos – em uma escala de zero a 200 pontos. Mesmo com a melhora da percepção sobre o momento, o desempenho foi influenciado por um recuo nas perspectivas. O Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu pela sétima vez consecutiva, agora em 1,4 ponto, para 98 pontos, maior nível desde dezembro de 2013 (99,7 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) contraiu 3,3 pontos, para 94,6 pontos. “A confiança empresarial seguiu em novembro a tendência de queda esboçada no mês anterior, refletindo a revisão de expectativas motivada pelo aumento da incerteza em relação aos rumos da crise sanitária e da economia nos próximos meses. A redução da confiança ocorre em todos os setores, exceto a indústria, que manteve a tendência ascendente no mês e segue numa fase favorável”, destacou Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas da FGV IBRE. “No extremo oposto, a confiança do setor de serviços recuou em novembro a 85 pontos, nível muito baixo em termos históricos. Ao que parece, enquanto não surgir uma solução definitiva como seria o caso de uma bem-sucedida vacinação em massa, a economia seguirá em risco de desaceleração e com comportamentos muito heterogêneos entre os setores”, completou.