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Confiança Empresarial segue em queda

As percepções melhoraram em março, mas as expectativas para os próximos meses continuam a piorar, aponta FGV Ibre

Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,6 ponto em março, para 94,0 pontos, o menor nível desde novembro de 2023. Em médias móveis trimestrais, houve queda de 1,0 ponto no mês, divulgou nesta terça-feira (1º) a Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV-Ibre).



“O cenário de juros em alta e incerteza elevada continua impactando negativamente a confiança empresarial. Em março, houve sinais de alguma recuperação no nível de atividade em três dos quatro grandes setores econômicos, mas as expectativas para os próximos meses seguem na trajetória negativa iniciada em novembro. Um fator que atenua o diagnóstico de pessimismo empresarial para o restante do ano é a sustentação do ímpeto de contratações”, avalia Aloisio Campelo Jr., pesquisador do FGV Ibre.

O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) recuou 1,4 ponto em março, atingindo 91,5 pontos, na quinta queda consecutiva. Entre seus componentes, o indicador que mede a demanda prevista para os próximos três meses recuou 1,9 ponto, para 91,4 pontos, impulsionado por avaliações negativas na Indústria e, principalmente, no Comércio. Já o indicador que capta as expectativas para a evolução dos negócios seis meses à frente caiu pelo quinto mês consecutivo, desta vez em 0,9 ponto, passando a 91,8 pontos. “Apesar de não compor o IE-E, o avanço do indicador de ímpeto de contratações – cujo saldo entre respostas de aumento e redução do quadro de pessoal subiu de 9,3 para 10,5 pontos entre fevereiro e março – é um fator que, em parte, contrabalança outros sinais de aumento do pessimismo no mês”, pondera Campelo Jr.

Índice da Situação Atual Empresarial (Isae) avançou 0,3 ponto em março, atingindo 96,5 pontos. O resultado sugere uma estabilização em torno dos 96 pontos, um patamar inferior ao observado no segundo semestre de 2024, quando o índice esteve mais próximo do nível neutro dos 100 pontos. Entre seus componentes, o indicador que mede a demanda no momento presente avançou 0,2 ponto no mês, para 97,5 pontos, enquanto o indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios subiu 0,4 ponto, para 94,4 pontos.

(FGV)

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