Apesar do declínio, China segue o país com mais magnatas do mundo: 895
A quantidade de chineses com fortunas superiores a US$ 690 milhões caiu 15% em 2022, de acordo com o instituto de pesquisa Hurun. O recuo foi causado pela crise imobiliária no país, que começou antes da pandemia e segue afetando a economia. O setor é um dos maiores contribuintes para a economia do país e o colapso de algumas empresas imobiliárias provocou grandes perdas.
A riqueza total dos 1.241 bilionários chineses também caiu, de US$ 3,4 trilhões para US$ 3,2 trilhões. Cerca de 898 indivíduos tiveram suas fortunas reduzidas no último ano. Apesar do declínio, a China ainda é o país com o maior número de bilionários do mundo, com 895. Quase 200 a mais que nos Estados Unidos e mais do que o triplo da Índia.
Zhong Shanshan, dono da empresa de água Nongfu, liderou a lista dos bilionários chineses pelo terceiro ano consecutivo, com uma bolada estimada em US$ 62 bilhões. Pony Ma Huateng, da gigante da internet Tencent, ficou em segundo lugar, com US$ 38,6 bilhões.
Wang Jianlin, fundador da construtora Dalian Wanda Group, perdeu cerca de US$ 7,3 bilhões e encabeçou a lista dos que mais encolheu seu patrimônio. Colin Huang Zheng, da empresa de comércio eletrônico Pinduoduo, foi o cidadão chinês que mais viu crescer sua graúda fortuna, com riqueza estimada em US$ 37,2 bilhões.
Outros fatores que contribuíram para o declínio incluem a desaceleração econômica da China e as medidas de controle da pandemia.
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