Podem ser gerados 80 mil empregos para atender 870 mil passageiros até maio, estima a Clia Brasil
Com 195 dias de duração, a temporada de cruzeiros 2023/2024 começa amanhã (25) e será maior que a anterior, com a expectativa de ofertar mais de 877 mil leitos, estima a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil).
O setor espera criar mais de 80 mil empregos no país, além de gerar um impacto de mais de R$ 5 bilhões na economia brasileira motivados pelos gastos das companhias marítimas, dos cruzeiristas e tripulantes nas cidades de embarque, desembarque e escalas. Esse movimento beneficiará o comércio varejista – despesas com restaurantes, compras, presentes, alimentos e bebidas -, além da cadeia indireta, que envolve ida e volta para casa, passeios turísticos, transporte nas cidades visitadas e hospedagens antes e após as viagens.
De 25 de outubro a 7 de maio, Costa Diadema, Costa Fascinosa, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Grandiosa, MSC Lirica, MSC Musica, MSC Preziosa e MSC Seaview formam a flotilha que vai singrar entre os portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP) e o estreante Porto de Paranaguá (PR). Serão 212 roteiros com 763 escalas em 19 destinos: Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo e Recife, além de Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este, além da possibilidade de escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul. Em breve Vitória deve se tornar uma escala.
Segundo a Clia Brasil, a temporada 2023/2024 também reforça o retorno do Brasil às rota internacionais, com 35 navios de longo curso que farão paradas em 45 destinos em Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.
“Depois de 2022/2023 se consolidar como a maior dos últimos dez anos, a temporada 2023/2024 com certeza será outro recorde, que irá manter a indústria de cruzeiros em um caminho ascendente, até superarmos os 805 mil cruzeiristas de 2011/2012,. Na temporada passada, tivemos 802 mil cruzeiristas”, afirmou o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.