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Custo da Construção desacelera para 0,51% em fevereiro

Resultado do INCC-M foi influenciado pelo grupo Mão de Obra

Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 0,51% em fevereiro, porém abaixo da variação de 0,71% observada no mês anterior. A tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,18%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com fevereiro de 2024, quando o índice acumulava alta de 3,23% no mesmo período. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25), pela Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre).

Materiais, Equipamentos e Serviços foram para 0,45%

O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,45% em fevereiro, ante 0,42% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos registrou 0,43% em fevereiro, repetindo a taxa observada no mês anterior. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, o destaque no sentido ascendente foi o subgrupo “materiais para instalação“, que registrou inversão em sua taxa, a qual passou de -0,33% para 0,75%. Por outro lado, no sentido descendente o destaque ficou com o subgrupo “materiais para estrutura“, cuja taxa de variação recuou de 0,44% para 0,17%.

No âmbito do grupo de Serviços, observou-se uma aceleração em sua taxa de variação, que passou de 0,41% em janeiro para 0,68% em fevereiro. Esse avanço foi reflexo do item “projetos“, que viu sua taxa crescer de 0,52% para 0,81%.

Mão de Obra desacelera estava em 1,13% em janeiro

A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,59% em fevereiro, marcando um recuo quando comparada ao índice de 1,13% observado em janeiro.

Belo Horizonte, Recife e São Paulo

Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de fevereiro. Cidades como Belo Horizonte, Recife e São Paulo experimentaram desaceleração em suas taxas de variação, refletindo um recuo nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre observaram aceleração em suas taxas de variação, enquanto Salvador se manteve.

(FGV)

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