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Custos da construção têm maior alta mensal desde 2013

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta quinta-feira (8) pelo IBGE, subiu 2,46% em junho e ficou 0,68 ponto percentual acima da taxa de maio (1,78%). Foi a maior alta na série histórica com desoneração da folha de pagamento, iniciada em 2013. Em janeiro, a construção civil já havia sinalizado um recorde, com a taxa de 1,99%. O fechamento de 2020 também foi o maior desde 2013, com acumulado de 10,16%.

A principal influência no resultado do mês, segundo o IBGE, veio da parcela da mão de obra, com alta de 2,60% – a maior taxa de 2021, puxada pelos acordos coletivos que incluíram o estado de São Paulo. “O que difere junho dos demais meses, nesse período, é que tivemos uma diminuição da participação da parcela dos materiais e um significativo aumento da participação da mão de obra, por conta das altas nos salários das categorias profissionais, de maneira generalizada, em dez estados”, comentou o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira.

A parcela dos materiais apresentou variação de 2,36%, uma queda de 0,30 ponto percentual em relação ao mês anterior (2,66%). Apesar da desaceleração no mês, a taxa ainda está entre as maiores da série histórica. Considerando o índice de junho de 2020 (0,17%), houve aumento de 2,19 pontos percentuais. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.387,73, passou em junho para R$ 1.421,87, sendo R$ 829,19 relativos aos materiais e R$ 592,68 à mão de obra.

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