É a menor taxa para o período na série histórica
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor índice registrado desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014, quando a taxa ficou em 6,5%.
A redução no desemprego representa uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril, quando a taxa era de 7,5%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a desocupação era de 7,9%, o recuo foi de 1,1 ponto percentual.
Em termos absolutos, o número de pessoas desocupadas também diminuiu, totalizando 7,4 milhões – uma redução de 9,5% em relação ao trimestre anterior e de 12,8% na comparação anual.
População ocupada atinge recorde
O levantamento do IBGE também apontou um crescimento na população ocupada, que chegou a 102 milhões de pessoas, estabelecendo um novo recorde na série histórica iniciada em 2012. Este número representa um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 2,7% na comparação com o mesmo período de 2023.
O nível de ocupação, que indica o percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,9%, com um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,1 ponto percentual na comparação anual.
Recorde de emprego com carteira assinada
O número de empregados no setor privado, incluindo trabalhadores com e sem carteira assinada, também bateu recorde, somando 52,5 milhões de pessoas, segundo a PNAD Contínua.
Estabilidade no rendimento real habitual
Em relação aos rendimentos, o IBGE informou que o rendimento real habitual dos trabalhadores manteve-se estável em comparação ao trimestre anterior, sendo estimado em R$ 3.206. Na comparação anual, houve um crescimento de 4,8%.
A massa de rendimento real habitual, por sua vez, foi estimada em R$ 322,4 bilhões, o que representa um aumento de 1,9% em relação ao trimestre anterior e de 7,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2023.
Outros indicadores
Além da taxa de desemprego e do número de ocupados, a pesquisa também destacou que a população fora da força de trabalho permaneceu estável em 66,7 milhões de pessoas, enquanto a taxa de informalidade ficou em 38,7%, com 39,4 milhões de trabalhadores informais.