País encerrou o período com taxa de queda de 7,7%, puxada por São Paulo
A taxa de desemprego no Brasil caiu em três das 27 Unidades da Federação no terceiro trimestre de 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os estados de São Paulo (7,8% para 7,1%), Maranhão (8,8% para 6,7%) e Acre (9,3% para 6,2%) foram os únicos com queda nas taxas de desocupação do período. Roraima foi o único estado com alta, de 5,1% para 7,6%. Nas demais Unidades da Federação, a taxa ficou estável.
O Brasil encerrou o trimestre terminado em setembro com taxa de desemprego em 7,7%, patamar mais baixo registrado desde o trimestre terminado em fevereiro de 2015 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados.
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, a redução da desocupação no país não foi disseminada entre os estados. O resultado, portanto, ficou concentrado, em especial no estado de São Paulo, que teve uma forte redução da procura por emprego, baixando a taxa de desemprego local. “São Paulo tem uma importância dado o contingente do mercado de trabalho, o que influencia bastante a queda em nível nacional”, explicou a pesquisadora.
Pelo recorte de sexo, 6,4% de homens e 9,3% de mulheres ficaram desempregados no terceiro trimestre deste ano. Por cor/raça, pretos (9,6%) e pardos (8,9%) foram maioria entre os sem ocupação. Índice dos brancos ficou em 5,9%. A média nacional de desemprego foi de 7,7% no trimestre.
A taxa de desocupação para pessoas com ensino médio incompleto foi maior que as dos demais níveis de instrução, chegando a 13,5%. Em casos de nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%. Já para pessoas com nível superior completo, a taxa de desemprego foi de 3,5%.