Um dos principais nomes do Instituto Brasil 200, o empresário Flávio Rocha voltou a defender a implementação de um imposto sobre transações financeiras no Brasil. Em artigo publicado pela revista Veja, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Guararapes, que controla a Riachuelo, afirmou que um imposto de apenas 0,1% sobre todas as transações bancárias arrecadaria o mesmo que os tributos atuais nos três níveis da federação — União, estados e municípios.
Na opinião de Rocha, o microimposto seria a melhor maneira de combater a sonegação e abranger tanto a economia formal quanto a informal, com uma base tributária 20 vezes maior do que a antiga CPMF e 500 vezes maior do que o imposto sobre valor agregado (IVA), em discussão pelo Congresso Nacional. “O fato de nossas bases tributárias tradicionais estarem totalmente em frangalhos deveria estimular os protagonistas do debate sobre a reforma tributária a pensar fora da caixinha”, escreveu. “A solução disruptiva é a tributação do fluxo.”