China teve influência para saldo negativo da balança comercial, representando 58,4% das importações brasileiras, com US$ 3,57 bilhões
Dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) nesta segunda-feira (13), mostram que as exportações do setor cresceram 7,53% em 2022, passando de US$ 1,06 bilhão para US$ 1,14 bilhão, na comparação com o ano anterior. As importações aumentaram 15,07%, variando de US$ 5,16 bilhões para US$ 5,94 bilhões. O déficit da balança comercial fechou o ano em US$ 4,79 bilhões, montante 17,03% maior do que no exercício anterior, quando foi de US$ 4,09 bilhões.
Nesse cenário, a China teve influência relevante no saldo negativo da balança comercial têxtil, representando a origem de 58,4% das importações brasileiras, com US$ 3,57 bilhões, 28,11% maior do que em 2021. A segunda colocada, mas com um volume significativamente menor, é a Índia (US$ 317,54 milhões). Seguem na relação dos 10 maiores fornecedores estrangeiros para o Brasil: Paraguai, Estados Unidos, Vietnã, Bangladesh, Indonésia, Turquia, Israel e Argentina.
Quanto às exportações, a Argentina foi a principal compradora em 2022, com US$ 281,20 milhões. Na relação dos 10 principais destinos, aparecem Paraguai, Estados Unidos, Colômbia, Uruguai, Peru, México, Chile, China e Equador.
Somente a balança comercial relativa à China representou déficit de US$ 3,44 bilhões para a indústria têxtil e de confecção brasileira. Os dados demonstram o peso das relações comerciais setoriais com o país asiático.