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Faturamento do varejo cai 0,2% em agosto

Dia dos Pais amenizou queda, que poderia ser mais acentuada. Comércio não cresce desde fevereiro

O faturamento do Varejo em agosto caiu 0,2%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista e embutem a inflação, houve alta de 4,7%.  

O macrossetor de Serviços recuou 3,5%, com a maior variação negativa observada no setor de Turismo e Transporte. Bens Duráveis e Semiduráveis caiu 0,5%, influenciado principalmente pela queda de Materiais para Construção. O macrossetor de Bens Não Duráveis foi o único com crescimento (1,0%), puxado pelo segmento de Supermercados e Hipermercados.

O resultado do Varejo só não foi mais negativo por causa das comemorações do Dia dos Pais. “Segmentos presenteáveis, como Varejo Alimentício Especializado e Móveis, Eletro e Depto, apresentaram alta no mês e é possível inferir que o resultado esteja relacionado com a data”, afirmou Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. “Já o setor de Supermercados e Hipermercados, favorecido pela deflação observada pelo segundo mês consecutivo, também amenizou a queda do Varejo. Como o desempenho desse segmento foi acima de Bares e Restaurantes, é possível supor que as famílias preferiram comemorar o Dia dos Pais em casa”, complementa Alves.

Em termos nominais, ou seja, que refletem a receita observada pelo varejista, o e-commerce cresceu 6,5% em agosto no país. Já as vendas presenciais cresceram 4,2% em relação ao mesmo mês de 2023.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2023 foram: Norte (-3,0%), Centro-Oeste (-3,5%), Nordeste (-2,8%), Sudeste (-1,8%) e Sul (1,6%). Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados foram: Sul (5,1%), Sudeste (4,4%), Norte (1,8%), Centro Oeste (1,4%) e Nordeste (1,0%).

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