Ministro se mostrou otimista com a continuidade das reformas mesmo em ano de Copa e eleições. Para ele, os resultados virão em 23
Após um período longe dos holofotes, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que 2021 será um ano de reformas. Segundo ele, a mobilização do governo visa quebrar o paradigma de que em ano eleitoral – e de Copa do Mundo – “o Brasil para”.
Guedes pontuou os esforços do governo em relação às privatizações, leilões, concessões, corte de gastos e reforma da previdência. O otimismo do ministro se estende sobre as perspectivas para o ano que vem. Enquanto os Estados Unidos e países da Europa preveem uma queda econômica, o Brasil teria redução na inflação e veria os indicadores subirem a partir de 2023.
“Fizemos em tempos de guerra o que ninguém fez em tempos de paz. É uma enorme desonestidade intelectual analisar negativamente a política econômica deste governo em meio à uma crise humanitária e financeira mundial. O que temos para garantir é um compromisso com a Câmara e com o Senado de que as reformas vão acontecer”, disse em referência aos esforçoes contra a pandemia.
As declarações de Guedes foram dadas na manhã desta terça-feira (22), durante o painel “Perspectiva Econômica Brasileira”, que integra a CEO Conference Brasil 2022, promovida pelo BTG Pactual. A apresentação de Guedes contou com a moderação do economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida.
O que MONEY REPORT publicou
- Com a mão da Casa Civil no Orçamento, Guedes perde o Posto Ipiranga
- Guedes confirma o já sabido – emendas são mesmo para garantir apoio
- Paulo Guedes, o sincericida serial
- Guedes esquece quem é para comemorar dólar elevado
- Guedes diz que não há fonte permanente de custeio para auxílio
- Trabalhamos com plano A para o Auxílio Brasil, diz Guedes em Roma
- 50% só vê Paulo, os outros 50%, Guedes
- Para Guedes, a melhor defesa é o ataque
- Rumor sobre saída de Guedes derrete negociações
- Os órfãos do Paulo Guedes de 2018
- A pedalada de Guedes
- Guedes defende precatórios na regra do teto e manutenção das reformas
- Senado errou ao rejeitar reforma trabalhista, diz Guedes