Levantamento semanal de expectativas aponta para Selic a 14%, refletindo decisões recentes do Copom, e PIB de 2,01%
As projeções dos economistas que atuam no setor financeiro para o desempenho da economia captadas no levantamento semanal do Banco Central (BC), divulgadas nesta segunda-feira (16), apontam para a manutenção das taxas de inflação oficial, Produto Interno Bruto (PIB), câmbio e taxa básica de juros (Selic) neste final deste ano e para 2025. Para o ano que vem, essa tendência começou a despontar em meados de outubro, puxada pelos problemas de déficit fiscal brasileiro e os juros americanos.
A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aponta para o fechamento do ano com ultrapassagem do teto, com 4,89% (0,39 ponto percentual além da máxima planejada), perante os 4,84% anteriores. Já a mediana das expectativa para 2025 é 4,60%, também acima do projetado.
Para o desempenho da economia, o resultado fecharia em 3,42% este ano e em 2,01% no ano que vem. Há otimismo, já que o PÌB acumulado medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 3,3%. Há quatro semanas, a projeção para 2025 era de 1,94%, alta esperada de 0,07 ponto. O dólar fecharia em R$ 5,99, ficando em R$ 5,85 ao longo do ano que vem. Já a Selic iria para 14%, refletindo as recentes altas anunciadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC para conter a inflação.
