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Gasolina e etanol mantêm tendência de estabilidade

No Acre, o litro da gasolina comum já custa, em média, mais de R$ 7

Os preços médios dos combustíveis mantiveram estabilidade no fechamento da primeira quinzena de setembro. É o que aponta a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nos postos de abastecimento, com redução de 0,32% ante o acumulado de agosto. Já o etanol foi vendido a R$ 4,24, após recuo de 0,24%. 

“Apesar dessa estabilidade registrada em setembro, o último reajuste no valor da gasolina ainda reflete nos preços repassados ao consumidor, com todos os estados e regiões registrando médias acima de R$ 6. No Acre, o litro do combustível já custa em média mais de R$ 7”, analisa Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil:

Entre os destaques regionais, no Nordeste foram encontrados os recuos mais expressivos nos preços dos dois combustíveis, com o litro da gasolina 1,08% mais barato em relação a agosto, fechando a primeira quinzena de setembro a R$ 6,39, e o etanol reduzindo 1,23% e fechando o período a R$ 4,83. Ainda assim, a média mais baixa para a gasolina foi registrada na Região Sudeste, a R$ 6,15. Já o etanol mais barato foi encontrado no Centro-Oeste, a R$ 4,10. 

Os motoristas da Região Sul viram o preço do etanol subir 1,15%, maior alta entre as regiões, com o litro passando a custar R$ 4,40. O aumento mais expressivo no valor da gasolina foi o de 0,32%, registrado no Centro-Oeste, onde a média fechou a R$ 6,25. Já as médias mais caras para os dois combustíveis foram registradas na Região Norte, com a gasolina a R$ 6,75 e o etanol a R$ 4,94. 

Entre os estados e o Distrito Federal, o Rio Grande do Norte registrou a redução mais expressiva, tanto para a gasolina, de 3,80%, quanto para o etanol, de  5,08%, em relação a agosto. Por lá, as médias fecharam o período a R$ 6,33 e R$ 5,04, respectivamente. Ainda assim, a menor média para a gasolina foi identificada nas bombas de abastecimento de São Paulo (R$ 6,05), e para o etanol, no Mato Grosso, que fechou a R$ 4. 

Já o maior aumento no preço da gasolina, de 1,31%, foi registrado em Roraima, onde o litro foi encontrado a R$ 6,97. No Acre, foi identificada a maior média de todo o território nacional para o combustível: R$ 7,19. 

Em Goiás, o IPTL identificou o etanol com o maior aumento do País, ante agosto, de 2,22%, fechando a quinzena a R$ 4,15. Porém, o etanol mais caro do país foi vendido nas bombas do Amapá, à média de R$ 5,39. 

“O etanol segue como combustível economicamente mais vantajoso para abastecimento na maior parte dos estados brasileiros. Mas vale destacar que, neste início do mês, o Rio de Janeiro passou a ter a gasolina como mais interessante. Além de oferecer economia financeira em alguns casos, o etanol também é ecologicamente melhor para todos, por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para uma mobilidade de baixo carbono”, reforça Pina.

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