O governo federal terá que arcar com o pagamento de pelo menos dois meses do reajuste dos servidores públicos, já que a liminar concedida pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski que derrubou a medida provisória cancelando os aumentos não tem previsão de entrar na pauta da corte em fevereiro. Apesar de a liminar ser uma decisão que pode ser revista a qualquer momento, não há como descumpri-la e nem há certeza de que a União receberá o que foi pago a mais. Lewandowski suspendeu em dezembro os efeitos da MP que adiava, por um ano, o reajuste dos servidores públicos e também aumentava o valor da alíquota de contribuição previdenciária desses funcionários.