O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o ajuste fiscal ficará incompleto se a reforma da Previdência não for aprovada. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Guardia destacou que há hoje no país mais clareza sobre a importância da medida para equilibrar as contas públicas. Ele sugeriu que o novo governo, de Jair Bolsonaro (PSL), aproveite a proposta já em discussão no Congresso. “É preciso andar rápido com a reforma da Previdência. A proposta que está no Congresso já foi amplamente debatida e endereça os principais problemas. Ela tem uma chance muito alta de ser aprovada. Eu aproveitaria a essência daquela reforma. Sempre pode fazer ajustes no projeto que está lá com as emendas apresentadas. O tempo é algo importante. O governo deveria investir o capital político que tem para aprovar a reforma ao longo do próximo semestre”, disse o ministro.