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Indicador antecedente de emprego recua após cinco meses de alta

A queda no IAEmp foi influenciada pelo recuo em quatro dos sete componentes do indicador, com destaque para o Emprego Previsto da Indústria

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Brasil registrou uma queda em maio, interrompendo uma sequência de cinco meses consecutivos de crescimento. Os dados, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (5), sugerem uma possível estabilização no ritmo de criação de empregos no segundo semestre.

Em maio, o IAEmp caiu 1,3 ponto, atingindo 78,9 pontos. Este resultado ocorre após o indicador ter alcançado seu maior valor desde setembro de 2022 no mês anterior.

“Embora este resultado negativo não indique uma reversão na tendência de alta observada nos últimos meses, ele pode sinalizar uma estabilização na criação de vagas a partir do segundo semestre”, afirmou Rodolpho Tobler, economista do FGV/Ibre.

A queda no IAEmp foi influenciada pelo recuo em quatro dos sete componentes do indicador, com destaque para o Emprego Previsto da Indústria, que caiu 0,8 ponto, e o Emprego Previsto de Serviços, que diminuiu 0,6 ponto.

“As recentes altas no indicador de incerteza podem representar um desafio, mas o cenário macroeconômico positivo continua a influenciar favoravelmente o mercado de trabalho”, acrescentou Tobler.

Em abril, o Brasil criou 240.033 vagas formais de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), superando as expectativas dos economistas.

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