O Indicador de Incerteza da Economia, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1,8 ponto entre abril e maio, para 115 pontos. Com o resultado, o indicador acumula 12,5 pontos de alta entre março e maio. O resultado foi causado pela soma do componente mercado (baseado na volatilidade do preço das ações de empresas de capital aberto, que subiu 6,7 pontos) e o componente expectativa, que usa as previsões de especialistas para a taxa de câmbio e inflação, que avançou 3,9 pontos. Segundo a FGV, o aumento na incerteza é motivado pela alta do preço do petróleo, tensões comerciais entre os EUA e a China, a expectativa de aumento da inflação e dos juros americanos, além da proximidade com as eleições presidenciais.