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Inflação ao produtor sobe 9,42% em 2024, aponta IBGE

Setor de alimentos teve maior impacto na alta dos preços ao longo do ano

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços na porta de fábrica sem considerar impostos e fretes, fechou 2024 com alta de 9,42%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, o indicador havia registrado uma queda de 4,99%.

No mês de dezembro, o IPP avançou 1,48% em relação a novembro, quando a alta foi de 1,25% (dado revisado de 1,23%). No mesmo mês de 2023, o índice havia recuado 0,20%.

Dos 24 segmentos analisados pelo IPP, 22 apresentaram aumento em dezembro de 2024, um cenário bem diferente de dezembro de 2023, quando metade das atividades registrou queda nos preços.

O índice da indústria de transformação avançou 1,30% no último mês de 2024, ante 1,22% em novembro (revisado de 1,20%). Já o IPP da indústria extrativa registrou alta de 5,14% em dezembro, após um avanço de 1,99% no mês anterior.

No acumulado do ano, os preços da indústria de transformação subiram 9,66%, enquanto a indústria extrativa encerrou 2024 com queda de 4,93%. Em 2023, os preços nesses setores haviam variado -5,62% e +9,12%, respectivamente.

O setor de alimentos teve o maior impacto na inflação ao produtor em dezembro, sendo responsável por 0,49 ponto percentual (p.p.) da variação total de 1,48% da indústria geral. Outros segmentos que também influenciaram o resultado foram metalurgia (0,32 p.p.), indústrias extrativas (0,24 p.p.) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,09 p.p.).

No acumulado de 2024, as maiores altas foram registradas em metalurgia (29,29%), fumo (19,25%), madeira (17,97%) e outros equipamentos de transporte (17,68%). Já os principais responsáveis pela composição do IPP anual foram os setores de alimentos (3,48 p.p.), metalurgia (1,71 p.p.), outros produtos químicos (0,94 p.p.) e veículos automotores (0,36 p.p.).

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