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Juros do cartão de crédito sobem para 455,1% em maio

É o maior nível desde março de 2017, quando chegou a 490%

De acordo com o Banco Centra nesta quarta-feira (28), a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo aumentou de 447,3% ao ano em abril para 455,1% ao ano em maio. Essa é a maior taxa registrada nos últimos seis anos, embora ainda esteja abaixo do patamar de março de 2017, quando atingiu 490% ao ano.

O crédito rotativo do cartão de crédito é utilizado por aqueles que não conseguem pagar o valor total da fatura até a data de vencimento.

Essa taxa de juros no crédito rotativo continua sendo muito alta e, segundo analistas, deve ser evitada. É a linha de crédito mais cara disponível no mercado. A recomendação é que os clientes bancários paguem o valor integral da fatura mensalmente.

Em 2022, as concessões de empréstimos através do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas registraram um aumento e alcançaram um recorde.

Em abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que negociará com as instituições financeiras uma redução da taxa de juros cobrada nas operações com o cartão de crédito rotativo.

Ele informou que a redução do juro do cartão de crédito rotativo está sendo discutida com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Crédito bancário

O volume total do crédito bancário no mercado, segundo o Banco Central, avançou 0,3% em maio, ficando relativamente estável em R$ 5,4 trilhões.

No mês passado, houve estabilidade nos empréstimos para as empresas e aumento de 0,5% nas operações de crédito para as pessoas físicas – para R$ 3,3 trilhões, acrescentou a instituição.

Para as pessoas físicas, o BC informou que contribuíram as operações com cartão de crédito à vista, com aumento de 2,4%, os financiamentos para aquisição de veículos, com alta de 0,9%, e o crédito consignado para trabalhadores do setor público – aumento de 0,6%.

Segundo o BC, também houve alta de 1,46% nas novas concessões de empréstimos no mês passado, período em que somaram R$ 492,7 bilhões. Em abril, haviam totalizado R$ 485,6 bilhões. Com isso, foi interrompida uma série de três meses seguidos de queda do indicador.

O cálculo foi feito após ajuste sazonal (uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes).


Confira o relatório:



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