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Justiça determina quebra de sigilos de presidente do BNDES

A Justiça Federal de Brasília determinou nesta quinta-feira (1º) a condução coercitiva e a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, como parte da Operação Pausure, ação conjunta da PF e MPF que investiga desvios bilionários do fundo de pensão dos Correios, o Postalis. Rabello de Castro teve sua condução coercitiva determinada a fim de apurar sua participação como representante da SR Rating em investimentos feitos pelo fundo de pensão. Segundo decisão judicial, obtida pela Reuters, a investigação constatou que a SR Rating fez avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente irregulares” em uma das operações. “(A SR Rating e outras) foram as empresas contratadas pelo Postalis para fazer a avaliação econômico-financeira de alguns dos empreendimentos, muito provavelmente para dar uma aparência de legalidade aos papéis comprados pelo fundo de pensão”, afirmou o juiz Vallisney de Sousa Oliveira, na decisão que justificou as medidas restritivas.

Por que é importante

Paulo Rabello de Castro é pré-candidato à Presidência da República pelo PSC

Quem ganha

O trabalho conjunto entre PF e MPF. A operação surgiu de auditorias de órgãos de controle que identificaram má gestão, irregularidades e impropriedades na aplicação dos recursos do Postalis

Quem perde

O presidente do BNDES. Em Brasília, ele se dirigiu voluntariamente para prestar esclarecimentos à PF, após ter conhecimento da operação em sua residência, no Rio de Janeiro

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