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O gráfico que explica o empobrecimento da Argentina

Entre o final do século 19 e começo do 20, a Argentina era um país desenvolvido (para os padrões da época). Em 1895, o seu PIB per capita era o maior do mundo. Em 2018, o país ocupava a 79ª posição no ranking de PIB per capita em dólares, atrás de vizinhos como Uruguai e Chile. O que explica essa queda?

Economistas podem escrever milhares de páginas e analisar milhões de números para chegar a uma conclusão. Um gráfico que está circulando nos smartphones de formadores de opinião oferece um atalho. Ele mostra a série histórica do PIB per capita da Argentina e da Austrália. Os dois países seguem próximos até a primeira metade do século. A partir daí, o gráfico abre numa “boca de jacaré”, com a Austrália numa leve queda e a Argentina despencando. No meio dele, uma seta e uma palavra: “Perón”. Trata-se de Juan Domingo Perón, o líder populista que ocupou a presidência por três mandatos:  de 1946 a 1952, de 1952 a 1955 e de 1973 a 1974. Como muitos na América Latina, o caudilho sempre achou que o Estado tem papel fundamental para promover desenvolvimento. Ele foi contemporâneo de Getúlio Vargas, o nosso “pai dos pobres”. 

A partir da posse de Perón, a Argentina entrou num lento, contínuo e gradual processo de empobrecimento.

Obviamente um gráfico não encerra as discussões e os estudos. Mas, inegável dizer, é bastante eloquente em apontar uma “tese” para o ocaso que o país vive. O que surpreende é que, depois de ver peronistas falirem o país, os argentinos estão prestes a eleger novamente políticos desse grupo.

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