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O maior problema de Haddad é o fogo amigo

Resistências internas às propostas do ministro podem atrapalhar recuperação e manter em baixa a confiança de investidores

Prestes a completar dois meses como ministro da Fazenda, Fernando Haddad sofre críticas de líderes do PT por defender a volta dos tributos federais nos combustíveis. Isto pode prejudicar a relação que o governo eleito tenta estabelecer com os agentes do mercado, bancos e investidores. Ainda que com variações pontuais e de momento, o que Lula (PT) pretende é repetir a fórmula de confiança que transmitiu em seus mandatos anteriores (2003-2010). O resultado lhe permitiria a junção pragmática da pauta social petista com o receituário de metas factíveis de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante.

A discordância interna pode sair da mera crítica justamente quando a economia precisa mostrar algum vigor diante da expectativa de mais um ano com inflação elevada e PIB anêmico.

Para escapar desse enrosco interno para se acertar com os partidos aliados, o PT, que é governo, precisa costurar suas decisões com mais cuidado do que no passado. 

Claro que o PT não é obrigado a concordar com todas as decisões tomadas por Haddad, mas criticar e atacar suas iniciativas, ainda em fase de proposta, pode prejudicar a governabilidade – já que a cobrança do Centrão é cara. Enquanto isso, março se aproxima e o ministro precisa correr para mostrar serviço da porta para fora.

Rafael Ferreira, para MONEY REPORT

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