A economia global segue em recuperação, mas a retomada ocorre de maneira desigual entre países e grupos sociais, avalia a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no mais recente relatório trimestral de perspectivas econômicas, divulgado nesta quarta-feira (1º).
No documento, a entidade com sede em Paris cortou levemente a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2021, de 5,7% a 5,6%, mas manteve a projeção para a expansão em 2022 em 4,5%. A instituição estima ainda que a atividade econômica do planeta crescerá 3,2% em 2023. A OCDE prevê agora crescimento econômico no Brasil de 5,0% neste ano comparado a 5,2% esperado em setembro, e desacelerar para 1,4% em 2022. No caso dos Estados Unidos, também reduziu a estimativa de avanço este ano, de 6% a 5,6%, enquanto a projeção para alta na zona do euro caiu 5,3% a 5,2%. A da China, por sua vez, recuou de 8,5% a 8,1%.
Segundo a Organização, a recuperação da crise provocada pela pandemia tem sido ameaçada por gargalos na cadeia produtiva, que causam pressões inflacionárias. A entidade prevê um salto da inflação mundial a 3,5% este ano, depois a 4,2% em 2022.