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Para Campos Neto, o pior já passou

Durante o Macro Day do BTG Pactual, presidente do BC mostrou um quadro inflacionário menos pessimista

A apresentação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, foi o principal momento da primeira parte do Macro Day 2022, promovido e transmitido nesta quinta-feira (18) pelo BTG Pactual. No painel “Cenário da Política Monetária”, ele apresentou dados indicativos de que a inflação será inferior ao inicialmente projetado e que, apesar da desaceleração e dos erros eventuais de política interna, o Brasil terá um desempenho em 2022 e 2023 menos traumático que outros países, incluindo os da União Europeia. O painel foi moderado pelo CEO do banco, Roberto Sallouti.

Campos Neto admitiu que há ansiedade com os aspectos fiscais para 2023 em função dos “estouros de teto” em função dos financiamento das medidas de alívio financeiro e dos pacotes sociais. Mas que o BC lida com a questão de forma atenta. Em uma de suas intervenções, Sallouti comentou que o setor financeiro brasileiro é “reticente com o risco de aumento da inflação” em função da experiência das décadas passadas e que o mercado apresenta um cenário parecido com o período entre 2004-2006, antes da crise do subprime. Tal condição criaria um risco inerente por causa da “precificação dos juros no exterior”. Campos Neto lembrou que a situação vivida por outros países também coloca a inflação acima da meta, mas que tudo indica que o pior já passou para a economia brasileira, com alguma recuperação do nível de emprego.

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