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Para manter o crescimento, financiamento imobiliário enfrentará desafios em 2021

O financiamento imobiliário enfrentará desafios em 2021 cruciais se quiser manter o ritmo de crescimento de 2020, tendo como contrapeso a crise deixada pela pandemia. De janeiro a outubro, os empréstimos concedidos com recursos da poupança totalizaram R$ 92,7 bilhões, crescimento de 48,8% em relação ao mesmo período de 2019, segundo os dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Beneficiado pelos juros baixos e pelos programas de habitação do governo, o setor imobiliário ganhou impulso no segundo semestre deste ano.

O alto índice de desemprego aumenta as incertezas para 2021. Ao apresentar a projeção de crescimento de 4% do produto interno bruto (PIB) da construção civil em 2021, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, classificou de “otimista conservadora” a expectativa da entidade. Ele ressaltou que o mercado imobiliário conseguiu crescer em 2020, mesmo com o emprego e a renda em queda. Martins ressaltou que a manutenção da Selic em 2% ao longo de 2021 continuará a impulsionar os contratos.

Especialista em mercado imobiliário da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o professor Pedro Seixas discorda parcialmente. Para ele, foi a fraca base de comparação em relação a 2019 levou ao crescimento na concessão de financiamentos em 2020. Seixas explicou que o setor imobiliário brasileiro está em nível semelhante ao de 2010. “Essa recuperação tem muito mais a ver com um efeito estatístico do que com uma reversão de tendência. O que determinará a demanda será a velocidade de recuperação da economia”.

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