O adiamento da votação da reforma da Previdência para 19 de fevereiro dará fôlego extra para grupos que tentam manter seus privilégios. Servidores públicos já pressionam o governo a mudar o texto atual. Eles querem uma regra de transição mais benéfica para aqueles que ingressaram no funcionalismo antes de 2003. O presidente Michel Temer passou os últimos três meses negociando apoio em troca de cargos e verbas. Nem assim a reforma saiu. Até fevereiro, o jogo deverá ser ainda mais pesado.