O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, criticou nesta quinta-feira (8) o excesso de regulações existentes no Brasil. Em evento do Banco BTG Pactual, em São Paulo, Costa afirmou que a complexidade para fazer negócios no país inviabiliza o crescimento da atividade industrial. “As empresas gastam mais para entender e cumprir as regulações do que para atender clientes e ser mais eficientes”, disse.
O secretário destacou que a equipe econômica tem desenvolvido medidas de desburocratização. “O capitalismo vibrante perdeu força no país. Queremos reduzir as barreiras para fortalecer as empresas e facilitar a entrada de outras companhias”, acrescentou. Costa disse ainda que o cenário sobre os rumos da economia é de otimismo e que o investimento privado deve crescer nos próximos anos, especialmente em infraestrutura.
O secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, falou sobre as iniciativas para abrir a economia brasileira que estão sendo implementadas desde o início do governo Jair Bolsonaro (PSL). Troyjo citou o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. “Vai ficar mais atrativo para as empresas se instalarem no Brasil”, afirmou. Para o secretário, a parceria com o bloco europeu ajuda inclusive o país a “recuperar o tempo perdido” para melhorar a relação com os Estados Unidos. “Eles são um dos nossos principais parceiros comercias, mas avalio que ainda está muito aquém do potencial”, disse.
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, falou sobre os impactos da liberação de saques do FGTS. “Disseram que R$ 500 é pouco, mas só com essa medida vamos atingir 96 milhões de trabalhadores e injetar R$ 40 bilhões na economia”, disse. Sachsida comentou também sobre a mudança que está sendo feita e vai permitir que o trabalhador tenha acesso anualmente ao fundo. “Vamos devolver o recursos ao dono, que sabe muito melhor o que fazer com dinheiro”, completou.