Comissionada pelo iFood, a Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe) realizou uma pesquisa para avaliar o impacto da adesão à plataforma no setor de restaurantes. O estudo constatou que, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019, os restaurantes que se inscreveram no iFood criaram uma média total de 10.472 empregos por mês, enquanto os que não se inscreveram, perderam em média 5.676 empregos por mês. Portanto, o saldo líquido desses ganhos e perdas é de 4.796 empregos criados ou retidos a cada mês com a plataforma de delivery no Brasil. Esse resultado se destaca ainda mais, dado o cenário recessivo no período analisado.
De acordo com o estudo da Fipe, intitulado “Impacto econômico do iFood no setor de restaurantes nas regiões brasileiras”, durante os 60 meses avaliados, cada restaurante parceiro do iFood contribuiu, em média, com 2,42 empregos (gerados ou preservados). Por sua vez, os estabelecimentos que não aderiram à plataforma perderam, em média, 0,71 postos de trabalho. Em números absolutos, o estudo constatou que restaurantes cadastrados na plataforma empregavam 14 pessoas, na média, enquanto os que nunca aderiram à plataforma empregavam, em média, 11 pessoas. Observa-se também que o salário médio dos empregados nos restaurantes é menor antes do ingresso na plataforma (R$ 1.331 contra R$ 1.457).
O trabalho da Fip também avaliou o impacto da entrada do iFood nas cidades e regiões. Ao todo, foram analisadas informações de 12 cidades. Os pesquisadores constataram que a taxa de crescimento de postos de trabalho nas áreas avaliadas cresceu conforme aumenta a parcela de restaurantes. Ou seja, em uma observação dirt dos resultados, o iFood impactou positivamente tanto no número de empregos quanto nos salários e na taxa de crescimento dos estabelecimentos.