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Petróleo e redução das sanções podem ajudar a Venezuela a crescer

Previsão é de elevação de 12% PIB em 2022

Após uma década de crise econômica, a Venezuela será um dos países da América Latina com maior expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), a economia venezuelana crescerá 12% este ano e 5% em 2023. Um número mais expressivo que do Brasil, que deve ter crescimento econômico de 2,6% neste ano e 1% em 2023.

Segundo o economista Ramón Pineda, da Divisão de Desenvolvimento Econômico da Cepal, o principal responsável por esta volta do crescimento é o petróleo, já que a Venezuela possui uma das maiores reservas do combustível. Outro fator é a retirada de sanções econômicas após um acordo entre o governo de Nicolas Maduro e a oposição. Na última semana, o governo dos Estados Unidos autorizou a empresa Chevron para retomar a produção e exportação de petróleo após três anos de paralisação. Nicolás Maduro também tem tido conversas com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, o que tem diminuído seu isolamento na região.

No início do ano, a Venezuela deixou de registrar hiperinflação após quatro anos seguidos, mas ainda registra um número elevado com uma alta de preços de quase 200% no acumulado em 2022. Apesar da melhora econômica, os venezuelanos ainda sofrem no dia a dia, com falta de energia e de água. A média salarial no país é uma das mais baixas da região, com um valor que varia entre US$ 120 e US$ 130 (R$ 630 e R$ 680).

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