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FGV: preço das commodities puxa alta das exportações no início de 2021

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quinta-feira (18) que o país abriu o ano com déficit na balança comercial no valor de US$ 1,1 bilhão, inferior ao de janeiro de 2020 (US$ 1,7 bilhão). Em janeiro de 2021, o valor exportado aumentou em relação a igual período do ano anterior (2,2%) e as importações caíram (-1,5%). O aumento nos preços dos produtos exportados (5,7%) foi o responsável pela variação positiva do valor, já o volume recuou (3%) na comparação interanual de janeiro de 2020/2021. No caso das importações, o volume aumentou (1,6%) e os preços caíram (-3%). No relatório, a FGV destacou o aumento dos preços das commodities (8,5%) e alertou para a manutenção do cenário de incertezas em fevereiro em razão da pandemia. “Em especial, no cenário doméstico (ritmo da vacinação, pauta das reformas, auxílio emergencial). No cenário internacional, os efeitos negativos de possíveis novas ondas não podem ser descartadas, mas há expectativas positivas com os pacotes de estímulos dos Estados Unidos e da União Europeia”. Já a análise dos principais mercados registrou variação positiva no volume exportado entre janeiro de 2020/2021 para a China, Argentina e América do Sul (veja abaixo). Em relação à taxa de câmbio, a avaliação apontou que o quadro de volatilidade tem sido afetado mais por fatores domésticos do que externos. “Instabilidade cambial não ajuda nas decisões no comércio exterior. Nesse cenário, a elevação dos preços das commodities atenua as incertezas cambiais, mas para os produtos industrializados não é favorável”, observou a FGV.

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