Os melhores desempenhos foram de Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará (6,9%). Houve recuo só no Espírito Santo (1,6%)
A produção industrial brasileira registrou avanço em 17 dos 18 locais pesquisados ao longo de 2024, segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a indústria nacional apresentou crescimento de 3,1%.
Apesar do saldo positivo anual, a pesquisa revelou que, em dezembro, sete dos 15 locais analisados tiveram queda na produção industrial em relação a novembro. No mesmo período, a produção nacional caiu 0,3%.
Desempenho regional
Entre os estados que apresentaram crescimento acima da média nacional estão Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará (6,9%). Outros destaques positivos foram o Pará (5,7%), Mato Grosso (5,4%), Pernambuco (4,6%), Paraná (4,2%), Amazonas (3,6%) e Mato Grosso do Sul (3,5%).
São Paulo, maior parque industrial do país, registrou crescimento de 3,1%. Também apresentaram altas Bahia (2,7%), Goiás (2,6%), Região Nordeste (2,5%), Maranhão (2,5%), Minas Gerais (2,5%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Rio de Janeiro (0,1%).
O único estado com desempenho negativo no acumulado do ano foi o Espírito Santo, que teve recuo de 1,6%.
Queda na passagem de novembro para dezembro
Na comparação entre novembro e dezembro de 2024, os estados que apresentaram as maiores quedas na produção foram Pará (-8,8%) e Ceará (-6,8%). O Pará, por exemplo, devolveu parte do crescimento de 14,7% acumulado nos dois meses anteriores. O Ceará, por sua vez, registrou perda de 8% em dois meses consecutivos de retração.
Outros estados que apresentaram queda foram Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,1%) e Rio de Janeiro (-1,1%). Também tiveram recuo Minas Gerais (-0,1%) e São Paulo (-0,2%).
Por outro lado, Amazonas (4,3%), Espírito Santo (4,0%) e Pernambuco (3,9%) registraram as maiores altas no mês. Também tiveram avanço Bahia (2,8%), Região Nordeste (1,4%), Goiás (0,8%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Santa Catarina (0,5%).
(Agência Brasil)
