Pequenas empresas e criadores de conteúdo dependem da plataforma como principal canal de receita
A suspensão do TikTok nos Estados Unidos desde o último sábado (18) representa um golpe significativo para pequenas empresas e criadores de conteúdo que dependem da plataforma como principal canal de receita. De acordo com a consultoria eMarketer, o impacto financeiro da proibição pode ultrapassar US$ 1 bilhão por mês, especialmente para empreendedores que utilizam o aplicativo para divulgar produtos e serviços.
Embora alternativas como Instagram Reels e YouTube Shorts estejam disponíveis, criadores relatam que essas plataformas não alcançam o mesmo nível de engajamento do TikTok. “É difícil replicar o impacto de uma tendência viral que só o TikTok proporciona. Isso afeta diretamente nossos negócios”, afirmou um dos usuários afetados.
A situação ocorreu após a Justiça americana impor um prazo para que a ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, transferisse sua operação nos EUA para novos proprietários. A plataforma, que possui mais de 170 milhões de usuários no país, ainda pode ser salva por uma intervenção política. O presidente Donald Trump, que tomou posse nesta segunda-feira (20), indicou que está avaliando formas de reverter a situação, o que inclui medidas como redefinir os critérios de desinvestimento ou negociar diretamente com a China.
Bilionários e investidores disputam app
Nas últimas semanas, grandes nomes do setor financeiro demonstraram interesse em adquirir o TikTok. Entre eles, o ex-secretário do Tesouro Steve Mnuchin, que planeja liderar um grupo de investidores, e a plataforma Rumble, que já sinalizou disposição em fazer parte de um consórcio para a compra.
Além disso, o bilionário Frank McCourt, por meio do projeto Project Liberty, também apresentou uma proposta com o apoio de investidores como Kevin O’Leary, que declarou ter oferecido US$ 20 bilhões para a aquisição. Dan Ives, analista da Wedbush Securities, estima que o TikTok pode valer entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões, confirmando o interesse de figuras como Elon Musk e até o influenciador digital MrBeast.
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