No painel do Expert XP “Perspectivas econômicas e a agenda de reformas do Brasil”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, explanou sobre os avanços brasileiros nesta reta final do governo e as expectativas para as reformas ainda em tramitação no Congresso. A palestra virtual ocorreu nesta quinta-feira (26).
Guedes reiterou que a economia estava em avanço até a pandemia, um desafio global que mudou os planos de todos os países. As reformas e outros planos reestruturastes acabaram postergados e o teto de gastos, algo caro à equipe econômica, teve que ser ultrapassado diante da emergência na saúde pública. Ele destacou que a reforma tributária, fatiada na Câmara e Senado está em ritmos diferentes, tecendo elogios ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ressalvas ao do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pela lentidão.
Para Guedes, o melhor da reforma é a autonomia do Banco Central, mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em relação aos precatórios, o meteoro que caiu no Orçamento de 2022, o ministro afirmou que com a proposta de emenda constitucional (PEC) que permitirá o parcelamento, o problema se transformará em um meteorito. Ele também destacou que o presidente do STF, Luiz Fux, disse que avaliará o problema na origem, ou seja, na formulação da lei. “Resolver na origem, modular e com jurisprudência”, afirmou. Guedes reiterou que a reforma do Imposto de Renda (IR) como está no Congresso é a ideal.