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Regulamentação de cigarros eletrônicos pode arrecadar R$ 2,2 bi

Cerca de 115 mil empregos (formais e informais) seriam criados, a maioria (cerca de 55 mil) na agricultura

Apesar da proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil, a Fiemg estima que o país tenha hoje cerca de 3,3 milhões de usuários. Diante desse universo, se o setor de fumo nacional assumir a produção e a distribuição dos dispositivos de maneira legalizada, o faturamento é estimado na casa dos R$ 16 bilhões.

A federação considerou uma média de consumo de 15 dispositivos por ano, cada um a uma média de R$ 150. A maior parte (R$ 7,7 bilhões) do faturamento iria para as fábricas de produtos do fumo, que pagariam R$ 136 milhões em impostos líquidos.

A agricultura poderia faturar até R$ 2,8 bilhões a mais por ano. Pagaria R$ 113 milhões em impostos. O restante seria dividido entre outros setores, como a logística de distribuição e produção de componentes.

No cenário em que os cigarros eletrônicos são legalizados, seria necessário reforçar a mão de obra na cadeia. Cerca de 115 mil empregos (formais e informais) seriam criados, a maioria (cerca de 55 mil) na agricultura. O comércio por atacado e varejo seria o 2º setor mais beneficiado, com a criação de outros 14,4 mil empregos.

A estimativa da Fiemg é a de que a demanda pelos produtos aumente nos próximos anos. O número de usuários no país deve chegar a 4,5 milhões em 2026, segundo os cálculos da instituição.

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