O volume de serviços cresceu 1,1% na passagem de junho para julho, quarta alta consecutiva, acumulando no período ganho de 5,8%. O setor está 3,9% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Este é o patamar mais elevado desde março de 2016. Mesmo com o avanço, o setor está 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta terça-feira (14).
- Na comparação com julho de 2020, o volume avançou 17,8%;
- No acumulado do ano, o setor cresceu 10,7% frente a igual período do ano anterior;
- Em 12 meses, ao passar de 0,4% em junho para 2,9% em julho, manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro deste ano (-8,6%);
Apenas duas das cinco atividades mantiveram a alta da indústria em julho, destaque para os serviços prestados às famílias (3,8%). Os serviços profissionais, administrativos e auxiliares cresceram 0,6%, ultrapassando os níveis pré-pandêmicos pela primeira vez e 0,5% a mais do que em fevereiro de 2020. Apesar disso, houve queda no volume de serviços de informação e comunicação (-0,4%), de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%).
Em julho, 15 das 27 unidades da federação tiveram crescimento no volume de serviços, na comparação com junho Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de São Paulo (1,4%), seguido por Rio Grande do Sul (3,4%), Minas Gerais (1,2%), Pernambuco (4,1%) e Paraná (1,5%). A maior retração registrada no Rio de janeiro (4,4%).