Entidade estima que, para cada R$ 1 milhão de aumento na produção, o setor será responsável por adicionar R$ 1,78 milhão ao Produto Interno Bruto (PIB)

A indústria química brasileira se prepara para um marco histórico em 2025. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), principal entidade representativa do setor, os investimentos em iniciativas de química verde e a expansão da produção devem gerar um impacto econômico recorde. A entidade estima que, para cada R$ 1 milhão de aumento na produção, o setor será responsável por adicionar R$ 1,78 milhão ao Produto Interno Bruto (PIB), criar 30 novos empregos diretos e indiretos e gerar R$ 907 mil em arrecadação tributária adicional.

O desempenho do setor em 2024 apresentou uma queda de 2,3% no faturamento em dólares, alcançando US$ 158,6 bilhões, em comparação com 2023. Entretanto, houve um crescimento de 2,1% em reais, destacando a resiliência da indústria mesmo em um cenário de desafios econômicos globais.

“Temos um dos maiores efeitos multiplicadores entre os setores industriais. A química desempenha um papel estratégico na recuperação e no crescimento econômico do país, fortalecendo cadeias produtivas e promovendo soluções sustentáveis”, afirma André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim.

O setor químico é considerado essencial para diversas cadeias produtivas, desde a agricultura até a tecnologia, e sua aposta em soluções sustentáveis reflete uma tendência global de busca por práticas mais responsáveis e de menor impacto ambiental.

Para 2025, o setor projeta consolidar sua posição como motor da economia brasileira, com foco na inovação e na sustentabilidade.