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Tarcísio defende privatização, mas reconhece erros da Enel

Governador de São Paulo acredita que apagão foi uma oportunidade para aprender com os erros

Durante o evento BTG Macro Day 2023, do BTG Pactual, que acontece nesta segunda-feira (6), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu a privatização de serviços públicos, mas reconheceu que a crise com a Enel, concessionária de energia do estado, é uma oportunidade para aprender com os erros. Ele se referia ao apagão provocado pelo temporal em São Paulo na tarde de sexta-feira (3), o que deixou 400 mil pessoas sem energia até o final da manhã de hoje.

Tarcísio disse que é preciso “perseverar na crença” de que o capital privado pode melhorar a prestação de serviços públicos. Ao lado dos governadores Cláudio Castro (Rio), Renato Casagrande (Espírito Santo) e Helder Barbalho (Pará), Tarcísio disse que o problema com a Enel não pode tirar o “nosso vigor”.

“São oportunidades de a gente aprender com os erros e aplicar isso nos modelos que estamos fazendo” declarou o governador. “O capital privado está entrando e fazendo a diferença. Se combinar bom contrato com boa regulação não tem erro, vai dar certo”, completou.

O governador também defendeu a avaliação dos resultados das concessões e privatizações realizadas no Brasil. “Vamos ver o que deu certo e o que deu errado”, disse.

A tempestade que atingiu o estado de São Paulo deixou milhões de pessoas sem luz e foi usada pela oposição de Tarcísio para criticar a privatização da Sabesp, empresa de saneamento básico de São Paulo. Deputados contrários à desestatização, pré-candidatos à eleição municipal de 2024 e um ministro do governo Lula citaram a resposta lenta da Enel à crise de energia para justificar a necessidade de manter serviços essenciais sob controle público.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou nesta segunda que abrirá uma investigação contra a Enel por suposta omissão e prejuízo aos consumidores da Região Metropolitana de São Paulo. O Sindicato dos Eletricitários informou que a empresa reduziu drasticamente o contingente de contratados para cuidar dos trabalhos rotineiros de manutenção da rede e que, com os estragos do vendaval, se tornou impossível fazer os reparos em tempo hábil. Em 2019, a empresa contava com 23,8 mil funcionários e terceirizados. No fim de setembro de 2023, a concessionária mantinha 15,3 mil profissionais – uma redução de 35,5% em quatro anos.



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